domingo, 27 de fevereiro de 2011

Os Alunos da Cristina Torres no Casino no Atelier de Alimentação Saudável


A convite da Câmara Municipal da Figueira da Foz, no dia 25 de Fevereiro, pelas 14.30 os alunos do 9º B da nossa escola rumaram de autocarro ao Casino, para participar no Atelier de Alimentação Saudável promovido pela Autarquia, com o mote: Motivar, Inovar, Projectar Figueira!



Os nossos alunos foram acompanhados pelos professores: Delfina Silva, Anabela Bruno, Pedro Jorge e Isabel Sousa.O Director, Maomede Cabrá, também se deslocou ao Casino para estar presente nesta actividade.
Duas alunas da nossa escola vestiram-se de "frutinhas" e estiveram a fazer a recepção aos participantes, que entravam no Salão Café do Casino.
Durante a sessão tivémos o prazer de ouvir os conselhos de Filipa Vacondeus e das nutricionistas Ada Rocha e Susana Montenegro.


A nossa escola participou com uma apresentação em powerpoint com actividades realizadas no âmbito de actividades do Dia da Alimentação dinamizadas pela Equipa PES em colaboração com o COJ.
No final, ficámos mais conscientes dos erros que cometêmos na nossa alimentação e que a sopa é saudável e fundamental para a nossa saúde.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Soneto do 10ºE

A turma de Literatura Portuguesa 1 esteve a aprender como se faz um soneto, numa aula dada pela aluna Maria Andreia, nº 21. Desse trabalho resultou uma produção colectiva com alguma graça, sobretudo se soubermos que cada estrofe foi feita sem sequência, isto é, cada grupo produziu uma estrofe desconhecendo as restantes. O tema dado foi a Adolescência. Se repararem, verificam que nem todos os versos são decassílabos… talvez para a próxima.

SER ADOLESCENTE

Ai que infeliz é o meu calvário!
Olhar no espelho esta minha face,
Ter de agir constantemente com classe
E enfrentar esta idade do armário.

Eu vejo olhares indiferentes,
Muitos sorrisos largos e vazios
Todos os cantos parecem vazios
Mas salvam-me os teus olhares ardentes.

Se aquilo que queres é o meu amor,
Farás com que me apaixone por ti
Mostrando-me que vais dar-me valor.

Parece que tudo está contra mim,
Quero tudo, mas não quero nada
Só tenho medo, medo do meu fim!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Biblioteca Escolar voltou ao Hospital...

Missão... Projecto "Uma História e um Sorriso".



Voltámos ao Hospital e lá encontrámos meninos que já conhecíamos de outras escolas e de outras bibliotecas... foi emocionante.
Lêmos histórias e adivinhas. Votos de melhoras!
Atá à próxima...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Billy Eliot - Opinião dos nossos alunos sobre o filme

No âmbito do Projecto de Educação Sexual, os alunos do 11º D assistiram, no dia 13 de Janeiro, ao visionamento do filme Billy Elliot, seguido de um debate. Neste debate, estiveram presentes, para além da professora de Inglês, Dra. Isabel Fraga, que passou o filme, o professor de Educação Física, Dr. Rui Loureiro, e a directora de turma, Dra. Paula Matos.
A partir da reflexão, foram redigidos dois relatórios, elaborados, respectivamente, por um aluno e uma aluna da turma, que a seguir se transcrevem.

A opção de Billy não foi fácil de assumir devido à pressão da família, a uma sociedade preconceituosa e a um governo conservador. Ao assumir a sua opção pelo ballet em detrimento do boxe, Billy teve de enfrentar obstáculos como a família e a sociedade.
A reacção inicial do pai e do irmão face à sua opção de vida era previsível. A rejeição da família pode ser explicada, quer por factores externos, como a mentalidade predominante, quer por factores internos, pois já o seu avô tinha sido praticante de boxe e isso funcionava como uma ligação entre o avô, já falecido, o pai, o irmão e Billy. A mudança de comportamento do pai de Billy deve-se às capacidades do filho, à sua persistência e à melhoria das condições de vida que lhe eram oferecidas, se seguisse a profissão de bailarino. Se este jovem fosse homossexual, muito provavelmente a sua carreira não tinha chegado onde chegou, pois o apoio do pai não teria sido o mesmo e não iria ser levado a sério. Outro aspecto interessante do filme é que nos permite questionar a própria noção de masculinidade. O pai de Billy que representa a figura do “macho” vê esta sua imagem posta em causa, quando decide quebrar o piquete de greve, ele que tinha sido um dos maiores impulsionadores da contestação. No entanto, se tivermos em conta os motivos que o fizeram regressar ao trabalho, podemos considerá-lo como mais corajoso que qualquer outro seu colega laboral.
Existem desportos direccionados para homens e para mulheres. Não quer dizer que um homem não possa participar num desporto direccionado para mulheres ou vice-versa, quer apenas dizer que estes se adaptam melhor às características de determinado sexo. Devemos, portanto, seguir os nossos sonhos, independentemente da opinião dos outros.

                                                               Joana Soqueiro, nº15,11ºD

Billy Eliot - Um filme em análise


A opção de Billy Elliot não foi fácil de assumir, pois existia demasiada pressão e preconceito por parte da família, o que era agravado pela época difícil que estavam a viver.
Como tal, e enquanto obstáculos, Billy teve de enfrentar uma família condicionada por uma mentalidade fechada, reflexo da própria mentalidade da sociedade vigente.
A reacção inicial do pai e do irmão é compreensível atendendo à época vivida e à sociedade na qual estavam inseridos; isto pelo facto de Billy não ter optado pelo boxe, desporto tradicional na família.
Ao longo do filme, o comportamento do pai foi-se alterando, porque este se apercebeu do verdadeiro potencial do filho. Outro factor foi a possibilidade de o filho melhorar a sua vida, caso fosse à audição.
Se a orientação de Billy fosse homossexual, ele não teria chegado onde chegou, pois existia um enorme tabu face ao tema da homossexualidade, naquele tempo.
Não existe exclusividade em determinados desportos, profissões ou comportamentos para homens ou mulheres.
Devemos seguir os nossos sonhos independentemente da opinião dos outros. Também devíamos ir mais além para conquistarmos os nossos sonhos e não para agradar aos outros.

                                                                            Pedro Barbosa, nº 21, 11º D

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

COMEMORAÇÃO do DIA S. VALENTIM - 14 de Fevereiro

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3ºCEB DE CRISTINA TORRES

O Cupido distribuiu mensagens de amor pela escola.

      No dia 14 de Fevereiro comemorou-se na nossa Escola o dia de S. Valentim.
      Pretendeu-se com esta iniciativa sensibilizar os jovens para a importância das relações interpessoais e para os aspectos afectivos das relações de namoro.
      Foram diversas as actividades desenvolvidas neste âmbito.
       O Correio do Amor, foi uma actividade que causou algum impacto junto dos jovens, com a entrega de cartas, postais, mensagens e poemas, durante as aulas nesse dia, por um designado par Carteiro/ Cúpido.
       Na Biblioteca Escolar, foram lidos poemas de amor por alunos do 10º E para os colegas da  turma 8º B.
       No Polivalente, devidamente decorado, fizeram-se exposições de textos, mensagens, postais, cartazes e lenços de namorados bordados à mão (colecção particular).
      No atelier dos afectos, montado no polivalente, os alunos deram azo à sua criatividade elaborando diversos trabalhos alusivos ao tema.
       No bar geral e no dos professores foram adquiridas e degustadas deliciosas “Espetadas do amor”.
       Foi, ainda, projectado o filme “ Amor não é…” (representação dos alunos de 9ºAno do ano lectivo 2008/ 09 – 1ºprémio do Concurso Nacional – “A nossa Escola pela não Violência”), para os alunos de 11ºAno. Seguiu-se uma reflexão sobre o tema, orientada pelo professor Victor Marques, realizador e encenador da peça.
      No âmbito desta comemoração, durante a semana, decorreram outras sessões de reflexão orientada, sobre “ Gravidez na Adolescência” para o 12ºAno e “ Violência no Namoro” para o 10ºAno, dinamizadas por Técnicos do Centro de Saúde.
       Estas actividades integram-se no Projecto de Educação Sexual e foram organizadas pela equipa PES, SPO, BE, e ATL/COJ.

                                                                      A Equipa PES

Marcadores de livros oferecidos pela Biblioteca Escolar

 Corações com frases de amor em todo o exterior da escola
Vitina com livros e postais de amor.

Cópias de Lenços dos Namorados
 Mesa decorada com corações no Polivalente
O Cupido do Amor "em acção" na manhã de 14 de Fevereiro.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Corta-Mato Distrital - Participação da nossa Escola em Góis


Realizou-se no dia 8 de fev. de 2011 o Corta-mato Escolar Fase Distrital em Góis. Esta actividade contou com a presença de alunos oriundos de todas as Escolas do 3º Ciclo e Ensino Secundário do Distrito de Coimbra. A nossa escola obteve uma prestação modesta, realçando-se a classificação do 3º lugar obtida pela aluna Carina Vitorino  e 11º lugar pela Daniela Mendes no escalão de Juniores Femininos, Sara Correia com um 8º lugar e Margarida Garcia com o 17º lugar nos Infantis B Femininos, Diana Nunes com o 10º lugar nos Juvenis Femininos e Daniel Ramos com o 39º lugar nos Juniores Masculinos. O tempo esteve bom para a pratica da modalidade
Alunos em prova


Alunas medalhadas




Corta-Mato Escolar - Ida à Serra da Estrela



 
 
Os Prof. Rui L., Paulo S. e Marco N. “Os 3 macacos”
Realizou-se dia 4 de Fevereiro, a Actividade “Ida á Serra da Estrela” promovida pelo grupo de Educação Física em colaboração com os alunos de P.D.R do 11º Ano do Curso Tecnológico de Desporto. Esta actividade contou com a presença de 50 alunos repartidos pelo 3º Ciclo e Ensino Secundário e 6 Professores (1 de Matemática e 5 de Educação Física). O balanço foi positivo, tendo as aulas decorrido dentro da normalidade e com bastante entusiasmo por parte dos nossos alunos. O tempo esteve óptimo para a prática das modalidades de Snowboard e Esqui. Este evento para além da sua componente social, cívica e desportiva, serviu também para darmos a conhecer aos nossos alunos outro tipo de modalidades de “outdoor” realizadas num meio diferente (Serra), designadas também por modalidades alternativas.
 
Panorâmica do ambiente no autocarro - ida

Aula de Esqui (grupo da Prof. Paula)

Aula de Esqui (grupo da Prof. José Martins)

Aula de Snowboard

Alunos do 12º B

Foto de Grupo (ponto mais alto e Portugal Continental - Torre)








sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Actividades do dia de S. Valentim na Escola

Comemoração do Dia dos Namorados
14 de Fevereiro


No âmbito da comemoração do Dia dos Namorados (Dia de S. Valentim) a equipa PES, SPO, BE e ATL promovem as seguintes actividades:
v  Filmes seguidos de debate, destinados aos alunos do Ensino Secundário
10º Ano – “Violência no namoro” – ”- 15, 16 e 17 Fevereiro
11º Ano – “Amor não é…”- 14 de Fevereiro
12º Ano – “Gravidez na adolescência - 8 e 10 Fevereiro
v  Leitura de poemas de amor na Biblioteca Escolar
v  Correio do Amor
v  Exposição de textos/ artigos/ lenços namorados nas vitrinas do Polivalente
v  Música alusiva ao tema no Polivalente
v  Powerpoint no Polivalente
v  “Atelier dos afectos” no Polivalente
v  Polivalente decorado
v  Espetadas do amor, no Bar e sala de professores
Comparece! Participa!
                                                          A Equipa PES
                                                                     

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Camões continua a inspirar os nossos alunos


Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.

A menina Leonor
Anda sempre atarefada
Mas tal como uma flor
Está sempre animada!

Não tem bem a certeza
Onde deixou os chinelos,
Mas com a sua riqueza
Comprará uns mais belos…

A água à fonte vai buscar,
Pois tem um pote cheio de cor.
Com o desejo de encontrar,
O seu grande amor!!

Ao ver passar um garoto
Leonor fica distraída,
Mas só tem um pouco
Para ficar entretida.

Leonor desajeitada
Deixa cair o pote,
E fica envergonhada
À espera que ninguém note.

10ºA nº1, Alexandra Jesus



Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura

Seus caracóis doirados
Que pelo vento são levados
Mostram em sua certeza
O quanto ela tem de pureza;
Em sua tamanha ternura
Vai fermos da e não segura.

Olhos doces como o mel,
Janelas da sua alma
Cantarolando vai para a fonte
Leonor suave e calma

Vai encantando todo o céu
Com traços de ingenuidade
Mas, por debaixo desse véu,
Esconde-se a verdadeira realidade!

Seu segredo está bem guardado
Não se deixa enganar
Será algum namorado
Que a Leonor vai encontrar?
Não quer, não pode, não deve contar!

Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.
10ºA, nº25, Sofia Santos



Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.

Lá vai ela no caminho
Mais bela não deve haver
Todos olham para ela
Muitos gostavam de a ter

Vai Leonor descalça
E segura não tem certeza
As flores ao vê-la passar
Abrem com a sua beleza

Na cabeça leva o pote
E testo nas mãos de ouro
Os rapazes ao vê-la passar
Dizem que estão vendo um tesouro

Esperando na fonte
À espera nalgum recanto
Desejava um grande amor
Era para ela um encanto

Tanto tempo esperando na fonte
E não encontrou ninguém para amar
Sai da fonte chorando
Mas confiante que o seu amor vai chegar

10ºA, nº19, Kevin Figueiredo



Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura,
Vai fermosa e não segura.

Os riachos correm lentamente,
Por aquelas montanhas nevadas,
Caminha solenemente,
Deixando pegadas marcadas.
Na bela neve pura,
Vai fermosa e não segura.

Na cabeça leva um cântaro,
Aos ombros, um xaile antigo,
No seu ventre uma criança,
Que nascerá sem perigo.

Fica espantada a olhar,
Os belos campos verdejantes,
Seus olhos são diamantes
Como o azul do mar.
É bonita e graciosa,
Mostra doçura e ternura,
Vai fermosa e não segura.

10ºA, nº7, Ana Sofia Azul




Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.

Na mão leva um pote
Para com água encher,
No caminho vê um coite
O que a deixa a tremer.
Vai fermosa e não segura.

Na fonte vê um rapaz
Lindo de morrer
Com um suspiro de amor
Vai a gritar para o conhecer
Vai fermosa e não segura.

Seguida pelo rapaz
Leonor fica envergonhada,
Correndo assim desvairada
Vai fermosa e não segura.

10ºA, nº10, Catarina Belchior

Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.


Leva no pote a água
límpida e transparente
prateada e reluzente
p'rá sede saciar
àqueles que, a trabalhar,
mostraram asua bravura
Vai fermosa e não segura.

Posto no horizonte
está o seu olhar distante
tão azul e brilhante,
carinhoso e jovial
como a paisagem rural
que a seus olhos se afigura
Vai fermosa e não segura.

Marta Monteiro, 10º B



Alunos recordam o génio da música: MOZART

Mozart, o menino-prodígio



A sua vida

Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em Salzburgo, Áustria, em 1756.
Foi sempre um menino alegre, bem-disposto e brincalhão.
O seu pai, que era violinista, começou a ensiná-lo a tocar cravo aos três anos.
Aos quatro, tocava órgãos violino, mas também compunha música e até improvisava.
Aos seis, já se encontrava na corte de Viena e tocava para imperadores.
Aos sete, começou uma difícil digressão que durou três anos, viajando de carruagem. Actuou com a sua irmã em vários países da Europa. Todos o admiravam e lhe davam presentes.
Aos doze, já tinha composto várias sinfonias, duas cantatas, duas missas, duas óperas…



Aos treze, é nomeado músico da corte do príncipe - arcebispo de Salzburgo.
Dos treze aos quinze, deslocou-se três vezes a Itália, a pátria da Ópera.
Aos dezassete anos, casou com Constança, de quem teve seis filhos.
A partir daqui, a sua vida foi marcada por dificuldades materiais que o levaram a ter de ser, ao mesmo tempo, professor, músico e compositor.
Morreu aos 35 anos. O seu funeral foi num dia muito frio, com a presença de muito poucos amigos.

A sua linda música imortalizou-se e hoje a cidade de Salzburgo continua a receber os seus admiradores.
Eles visitam-na para ficar a conhecer melhor, mas também para assistir a concertos em que são tocadas as suas obras.

A sua obra
Nunca ninguém escreveu, em tão poucos anos, tanta e tão boa música. Por isso MOZART é considerado o maior génio da música de todos os tempos.

Escreveu mais de 700 peças; Sinfonias, sonatas, concertos, música religiosa, música de câmara, óperas…

A ópera foi o género musical preferido de Mozart.
As suas óperas mais conhecidas são: Bodas de Fígaro, Don Giovanni e Flauta Mágica.


A propósito, fica a saber que….

A ópera é uma peça de teatro em que os actores também são cantores, por isso falam e cantam. As mulheres cantam soprano ou contralto. Os homens cantam tenor ou baixo.

Numa ópera existem:
Cantores nos papéis principais, como solistas.
Coro que faz o papel de narrador.
Orquestra que nem sempre é visível ao espectador.

in:  Nosso Amiguiguinho, Outubro de 2006

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Palestra "Riscos Geológicos" - Ciência na Biblioteca Escolar




No dia 2 de Fevereiro de manhã, realizou-se a actividade dinamizada pela Biblioteca escolar - Ciência na BE - Palestra "Riscos Geológicos". Em articulação com as professoras de Biologia e Geologia do 11º Ano e professores coordenadores dos cursos profissionais de Protecção Civil e Análises Laboratoriais. Cinco turmas assistiram a uma aula de Geologia proferida pelo Professor Universitário Fernando Carlos Lopes, docente do Departamento de Ciências da Terra - Faculdade de Ciências e Tecnologia da universidade de Coimbra.
O Auditório 2B esteve repleto de alunos e professores que assistiram a esta actividade.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Paródias à proposição d'Os Lusíadas - Trabalhos de Alunos

Paródia a Os Lusíadas

No âmbito do estudo d’Os Lusíadas foi proposto aos alunos do 9ºC que realizassem uma paródia à Proposição, tendo em atenção o contexto político-social actual. Os resultados foram, regra geral, bons. Esperamos que te divirtas com a criatividade revelada pelos teus colegas.


Com os políticos e partidos assinalados,
Que, defendendo esta terra lusitana,
Viram os preços serem aumentados
Por esses leões nesta nossa savana
Em leis e impostos tão esforçados
Que toda o país agora abana,
Dizendo que já tudo tentaram
Novo reino, que já d’antes afundaram.

E também as memórias gloriosas
Da esquerda e direita brigando
Da terra das falas pirosas
Alberto João andou devastando
Aqueles que por obras valorosas
Se vão da tirania libertando.
Gozando espalharei por toda a parte
Que falar madeirense é mesmo arte.

Em eleições para escolher o tirano
Da esquerda são muitos os que vieram
Para tirar Cavaco p’ra trás do pano
Mudar a cena que ainda não tiveram
Querem ser a cara do povo lusitano
A quem os homens sempre obedeceram.
Agora cale-se tudo, por amor da Santa!
Que outro valor mais alto se alevanta.

Gonçalo Dias, 9º C



 
No âmbito do estudo d’Os Lusíadas foi proposto aos alunos do 9ºCque realizassem uma paródia à Proposição, tendo em atenção o contexto político-social actual. Os resultados foram, regra geral, bons. Esperamos que te divirtas com a criatividade revelada pelos teus colegas.

Os políticos e ladrões bem avisados,
Que do Ministério saem ao fim-de-semana,
Por lugares nunca antes caminhados,
Passeiam-se algures em Copacabana.
Em debates e julgamentos esforçados
Menos do que seria de esperar,
O povo pobre continuarão  a espezinhar
Mas nunca o irão derrubar.

E também os corruptos conhecidos,
Os que vão matando a esperança,
A paciência, a resignação e os sentidos
Dos que já perderam a confiança.
E os que nos mentiram e prometeram
Nova vida, que não puderam dar,
Que vão todos para o inferno
Porque o mal não é eterno.

Miguel Adão, 9ºC






As multas e os barões soprados
Que na ocidental estrada lusitana
Foram implacavelmente passadas
Pela Guarda Nacional Republicana,
Ivas e IRS inflacionados,
Maiores do que lhes prometia a fama,
Gente de bem prejudicaram
E vozes revoltadas se levantaram.

E também as memórias vergonhosas
Dos governos que nos foram pisando;
As cunhas, os boys, as promessas enganosas
De Norte a Sul nos foram arruinando.
E aqueles que por submissões piedosas
Se vão das tochas alimentando.
- Cantando esconderei a toda a parte
A sua fatia de bolo e arte.

Acabem com as injustiças deste ano,
As compras dos submarinos que fizeram,
A prepotência constante de tal fulano,
O drama das derrotas que tiveram
Escondam-se os que votaram por engano
Naqueles que só através de nós enriqueceram,
Que agora já nada me espanta,
Uma vez que a desgraça é tanta.

Daniela Rato, 9ºC

A partir do mote de um vilancete do Conde de Vimioso, o aluno Natanael Fernandes, do 9ºD, elaborou o seguinte texto:






VILANCETE

Meu bem, sem vos ver
Se viver um dia,
Viver não queria!



Porque, se me faltas, não consigo respirar!
      É como se o sol não nascesse, o tempo parasse
              E o meu coração congelasse.
            É como se estivesse perdido
                                e não encontrasse o caminho para a vida
É como se me faltasse algo
Para sobreviver.

Sem ti, não sei quem sou
Nem onde estou.



NATANAEL CARDOSO FERNANDES
Nª 17 - 9ºD
POF-20/01/11