quinta-feira, 27 de novembro de 2014

“A melhor escola do Mundo”


 




No dia 24 de novembro, às 8.30, todos se aperceberam de que cada porta fechada da nossa escola estava aberta para os pensamentos e as impressões dos alunos.

Esta foi a forma encontrada pela equipa do Projeto Saber Português para comemorar o dia do aniversário da Escola Cristina Torres.

Os alunos do 7º ano e do 10º ano - aqueles que em setembro eram os “novos” alunos - escreveram, nas aulas de Português, pequenos textos sobre a perceção que tinham da escola antes de a integrarem e sobre o que pensam dela agora. Os textos foram selecionados, copiados e impressos em folhas amarelas. Essas folhas foram afixadas em todas as portas.

Algumas frases, as dos mais pequenos, são simples e pueris; outras revelam um pensamento organizado e um acentuado espírito crítico. Algumas fazem-nos sorrir (a maior parte das pessoas adultas esqueceram-se de como é importante ter acesso a canetas giras e baratas na Papelaria), outras emocionam-nos. São frases sinceras. Frases de quem sente orgulho na sua escola. Frases que nos enchem de alegria.

A equipa do Projeto

Amélia, Maomede, Silvéria, Teresa
 
 

 

Algumas das frases:

Quando eu passava pela escola, eu pensava que se entrasse cá dentro me iria perder, mas agora eu acho que a escola não é assim tão grande como parece.

Agora acho que é a melhor escola do mundo.

Diana Santos, 12 anos

Eu gosto desta escola. Agora a minha personalidade está onde devia estar, porque sinto que o meu lugar é aqui.

                                   João Francisco, 12 anos

A escola não é muito bonita por fora mas por dentro é muito bonita e tem muitos mistérios.

Natália , 12 anos

Agora adoro esta escola. Tem professores muito bons, tudo organizado, toda a gente é simpática e todos se preocupam muito com os alunos.

Inês, 12 anos

Penso que esta escola é grande; para mim, é a maior de todas as escolas. Gosto da escola, porque recebe bem os alunos e todos se preocupam com os alunos.

Karina, 13 anos

Antes das aulas eu andava nervosa, com medo de não fazer amigos, andava com medo de não me adaptar à turma. Mas tudo isto mudou logo no primeiro dia de aulas. Eu nunca pensei que o ambiente cá fosse tão acolhedor: as pessoas não ligam à aparência e isso é uma coisa óptima. A minha turma foi das coisas que mais me alegrou, é unida e todos são simpáticos e preocupam-se muito com os outros.

Não me posso queixar de nada, adoro isto!

                                                Eduarda, 10º ano,15 anos

 

Eu gosto muito da minha escola. É claro que o seu aspeto, a sua construção, não são das melhores, mas considero os amigos e a aprendizagem mais importante. Não me lembro propriamente dos meus sentimentos de quando vim para aqui pela primeira vez, mas lembro-me de que nunca me queixei da escola em si. Há pouco tempo, pintaram-na por fora. É claro que ficou mais bonita, mas adorava ver aquela pintura do “BIG-BANG” no bloco A: significava o início, um começo novo, a meu ver. E, não sabendo bem porquê, marcou-me.

É claro que a escola tem aspetos negativos, como chover no polivalente, mas acho que isso é um pouco insignificante.

Marta Soares, 10º C

 

A escola Cristina Torres tem um bom ambiente, os professores têm uma boa relação com os alunos e os funcionários são porreiros.

Para mim foi fácil fazer amizades, pois o pessoal é simpático e simples.

Quando entrei pelo portão, não sabia o que me esperava e não estou arrependida de ter escolhido esta escola.

Ana Sofia Marques 10ºC

 

Na minha opinião, esta escola tem um bom ensino e uma boa aprendizagem. Mas há escolas que têm melhores condições. Esta escola tem bons alunos e a inteligência não depende das condições.

Roberto Dias, 10º C

 

Quando cheguei à escola Cristina Torres, deparei-me com uma realidade diferente das outras escolas. Aqui não existem confusões entre colegas e todos são acolhedores, tanto grandes como pequenos, são muito amigáveis. Todos aqui nos tratam bem, tanto funcionários como professores. Isto é uma escola diferente, uma escola melhor.

Gonçalo Fritas, 10ºC

 


 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

AULA ABERTA: Como sintetizar


 
 
Foto da autoria  da equipa
A equipa do Projeto Saber Português dinamizou mais uma aula aberta, dirigida a todos os professores do Agrupamento, na Escola Secundária c/ 3º CEB de Cristina Torres, no dia 19 de novembro de 2014, das 14.35 às 16.05.

Desta vez, o tema foi “Como sintetizar”. A reflexão começou pela definição de discurso. Posteriormente, fez-se a distinção entre o discurso oral, mais espontâneo e descuidado, e o discurso escrito, mais elaborado e cuidado.

Todos nós, professores, reconhecemos a importância de um discurso conciso e sucinto, seja na nossa prática letiva, na redação dos inúmeros documentos que nos são exigidos, seja nas relações interpessoais. Na realidade, sabemos que temos tendência para sermos redundantes, pleonásticos, prolixos.

Foto gentilmente cedida por Fernanda Craveiro
A sessão, partindo de vários exemplos, permitiu praticar, testar e exercitar a capacidade de síntese dos presentes, tanto ao nível do discurso oral como do discurso escrito.

Os nossos agradecimentos aos dezoito colegas que participaram entusiasticamente na sessão. Continuamos a acreditar que este tipo de atividades é uma mais-valia para a nossa escola.

 A equipa do Projeto

Amélia, Maomede, Silvéria, Teresa

 


 

Exposição sobre a Pobreza no Polivalente da Escola Cristina Torres




A Escola Cristina Torres teve patente na semana de 17 a 21 de novembro, no polivalente, uma exposição de fotografia que teve como mote "A Pobreza".

Através de fotografias captadas no nosso país e estrangeiro, certos artistas locais tentaram captar esta enfermidade social do séc. XXI. O abandono, a fome, a pobreza, o desalento a desesperança e a indiferença, tudo isto captado pela objetiva do fotógrafo.

O cartaz promocional da atividade na escola foi concebido pelo Professor de EV, Élio Henriques.


Cartaz promocional da atividade concebido pelo Professor de EV, Élio Henriques.
Pretendeu-se que, através da imagem, que os nossos alunos ganhem uma maior sensibilidade relativamente às questões sociais e se sintam impelidos a intervir em prol de uma sociedade mais justa.

A exposição esteve na nossa escola cedida pela Casa de Nossa Senhora do Rosário.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Divulgação da Patrona nas escolas da EB1 Santana, Maiorca e Quiaios - Baú de Histórias de Cristina Torres

As professoras responsáveis pelo Centro de Documentação de Cristina Torres, Clara Martinho e Isabel Sousa deslocaram-se no dia 17 de novembro a três escolas do 1º CEB: Santana, Maiorca e Quiaios. Através de documentos iconográficos e outros, que foram saindo de um baú, os alunos foram conhecendo aspetos da vida da patrona da escola sede do seu Agrupamento. Falou-se da mulher, da professora, da conferencista, da sua intervenção política e cívica na cidade onde viveu e exerceu a sua profissão. O seu percurso de vida e as suas ideias ditaram uma perseguição, da qual foi vítima, durante o Estado Novo. Afastada da sua cidade para uma escola de Braga, o regresso e o afastamento... a sobrevivência como professora do ensino doméstico.
Os alunos ficaram curiosos, fizeram perguntas e quiseram ver os documentos na sua mão.
No fim receberam um "livrinho" com uma bonita frase (sempre atual) de Cristina Torres.








terça-feira, 18 de novembro de 2014

Dia do Origami

 

A BE da escola Pintor Mário Augusto comemorou o Dia do Origami, em articulação com as docentes da Escola EB1 de Castanheiro, e contou com a colaboração da origamista, Dr.ª Graça Barão, coordenadora interconcelhia  da Rede de Bibliotecas Escolares.
Os alunos conheceram um menino chamado Akira que aprendeu a fazer brinquedos de papel, sem cola, nem tesoura, apenas com dobragens… A história deu o mote para a apresentação da convidada (Graça Barão) que, por sua vez, os fez viajar pelo mundo do origami. Nesta viagem não faltaram as dicas de execução, o tipo de papel, as dimensões, os instrumentos, os modelos…
A plateia assistiu deliciada a todas as explicações, absorvendo como esponjas tudo o que viam e ouviam e disso deram provas com as suas intervenções.
O entusiasmo subiu quando viram surgir os modelos, que foram sendo construídos à sua frente. E subiu ainda mais quando perceberam que os  modelos de origami também servem para contar histórias.  Assim surgiu a história dos “Três Porquinhos”, dramatizada pelos próprios alunos que deram vida à sua personagem de papel.
Ainda houve tempo para a confeção de tsurus, - ave sagrada do Japão, símbolo da saúde, da boa sorte, da felicidade, da longevidade e da fortuna e atualmente também associado ao Dia da Paz. Diz-se até que quem conseguir fazer 1000 tsurus consegue ver um desejo realizado. Neste sentido a origamista ofereceu um tsuru, para colocar em cada sala de aula para dar sorte a todos e deixou um desafio aos alunos: confecionar muitos tsurus e depois fazerem uma exposição e escolherem o mais bonito e o mais bem feito. Para já, não vai faltar matéria-prima, papéis já têm, o esquema de execução também, só falta mesmo é por mãos à obra.
A atividade cativou a pequenada e os respetivos professores, que interagiram com muito empenho, entusiasmo e, sem darem conta, a brincar, trabalharam em história, geografia, geometria e oralidade, deixando claro que as salas de aulas podem mudar de lugar sempre que se quiser.”
Margarida Matos, adjunta da Direção do AEFN

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

S. Martinho no JI de Maiorca e outras aventuras...



A Biblioteca Escolar da Escola Cristina Torres deslocou-se no dia 11 ao Jardim de Infância de Maiorca para comemorar o dia de S. Martinho com os alunos. Na bagagem levámos duas estórias inspiradas nesta época de castanhas e sol de S. Martinho: “A lenda de S. Martinho” e “Maria Castanha”. Os alunos viram as estórias projetadas e pareceu-lhes que “estavam no cinema”. A seguir não houve pipocas, mas sim a oferta de uma Maria Castanha para cada aluno, feita com cartolina e lãs. Os alunos puderam saborear alguns doces e foram distribuídos desenhos sobre o S. Martinho e papel para cada aluno criar o seu pacote de jornal para colocar as castanhas que seriam assadas nessa tarde.
E assim se passou uma manhã animada no JI de Maiorca.


Ouviram-se (e viram-se) as estórias da "Lenda de S. Martinho" e da "Maria Castanha" e viveram-se muitas aventuras.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Magusto no Agrupamento




Tal como em anos anteriores, realizou-se um magusto de S. Martinho na escola sede do agrupamento Figueira Norte aberto a professores, assistentes operacionais, assistentes técnicos e seus familiares e restantes membros dos órgãos de gestão.
Para além das tradicionais castanhas, os participantes puderam deliciar-se com diversas iguarias próprias deste período festivo.
A animação ficou a cargo dos convivas e todos tiveram um momento de descontração inesquecível.

Princesas...

Jograis e cantadores...

Mais princesas e um príncipe...

Muitas princesas...



Concurso Nacional de Leitura - 2014/15




Concurso de Leitura - O Recruta - Porto Editora

A nossa Biblioteca Escolar vai levar a efeito um Concurso de Leitura  baseado na obra "O Recruta"(desafio da Porto Editora) que se destina a alunos do 3º CEB e Secundário.  A prova realizar-se-á  no dia 12 de dezembro pelas 9 h15 min.
Inscreve-te na Biblioteca Escolar ou junto  do teu professor de Português.


Visita ao Centro de Saúde de Buarcos


            No dia 14 de Outubro, a turma A do 9ºAno da Escola Secundária com 3ºCEB de Cristina Torres fez uma visita guiada ao Centro de Saúde de Buarcos.

 

            Quando a turma entrou, foi atendida pelas Doutoras Elisabete Neto e Carla Sérgio. De seguida, explicaram-nos que existem duas unidades de saúde: a UCSP (Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados) e USF (Unidade de Saúde familiar). Foi esta última que visitamos.

            A Dra. Elisabete (coordenadora do Centro de Saúde) mostrou-nos o que tínhamos de fazer para ser atendidos. O doente deve dirigir-se à máquina de senhas, escolhe o tipo de consulta que necessita e, de seguida, recebe a sua senha, em seguida tem que aguardar na sala de espera pela sua vez.
            Explicaram-nos que o Centro de Saúde foi construído nos anos 80 e a sua reconfiguração começou em 2000, sendo todos os gabinetes equipados com materiais informáticos, com todos os registos médicos.
            Nesta Unidade de Saúde Familiar existem 6 médicas, 6 enfermeiras, 3 estagiárias, 4 assistentes técnicas e 10500 utentes. Cada médico de família tem, em média, 1750 utentes.
            Os rastreios do cancro da mama e do colo do útero são os mais procurados. A faixa etária que mais procura atendimento no Centro de Saúde são os idosos, principalmente mulheres.
            O Serviço Nacional de Saúde é gratuito, está criado há 35 anos, com o objetivo que todos possam ter direito a consultas, a ser medicamente acompanhados.
            A Dra. Elisabete afirmou que cada médico de família tem a obrigação de vigiar o paciente durante a sua vida, prevenindo doenças. Questionada sobre o que achava do Serviço Nacional de Saúde, respondeu que na sua opinião o SNS é muito bom, e é um dos melhores da Europa. Respondendo ainda à pergunta sobre quais as doenças que têm mais probabilidades de ocorrer a Dra. Elisabete disse que eram a diabetes e a obesidade.
            Ao longo da visita fomos recebendo outras informações relevantes, por exemplo, as principais doenças existentes em Portugal são: as diabetes, a hipertensão, a obesidade e as artroses. As principais especialidades neste Centro de Saúde de Buarcos são a medicina geral e familiar, embora também possa ter outros tipos de atendimento (Nutricionista, Psicólogo, Atendimento aos jovens).
            As médicas que nos acompanharam durante a visita aconselharam a todos os jovens, para além de todas as consultas de rotina, de no caso de precisarem, devem falar com o seu médico de família, Caso isso ocorra, o próprio médico de família tem a obrigação de não dizer nada aos pais do seu paciente.
            Toda a turma do 9ºA gostou da visita, acabando todos por aprender novas informações sobre como funciona o Centro de Saúde e também o momento em que este foi criado, e remodelado. Percebemos o quanto é importante ter um médico de família e de que modo é que este pode ajudar a prevenir as doenças. Também aprendemos que quais as doenças mais frequentes em Portugal e o que cada um de nós deve fazer para as tentar evitar.

 

Francisco Vilela – nº9 - 9ºA

Diogo Gonçalves – nº6 – 9ºA

Tomás Perpétuo – nº20 – 9ºA

 

Centro de Saúde de Buarcos - Visita


  A turma do 9º A da Escola Secundária com 3º C. E.B. de Cristina Torres, realizou uma visita à Unidade de Saúde Familiar (USF) de Buarcos, no dia 14 de outubro de 2014.
O centro de saúde de Buarcos tem duas unidades: a unidade de Saúde Familiar e a unidade de Saúde Personalizada. Na USF de Buarcos cada médico de família têm cerca de 1750 utentes, o que é superior à média nacional. Os gabinetes médicos são equipados de forma igualitária com equipamento médico e computadores onde se encontram registados os processos de cada utente. O médico de família não só cura as doenças, como também nos ensina a preveni-las, foi a pensar nisso que se criou o Sistema Nacional de Saúde.

Um dos temas que nos interessou mais foi a obesidade, pois esta tende a aparecer cada vez mais e mais cedo. Um dos motivos que nos apresentaram para este fenómeno, foi a crise, pois a população tem tendência a comprar alimentos pobres em nutrientes e mais ricos em gorduras e sal, porque são mais acessíveis.

O centro de saúde emprega seis médicas, seis enfermeiras, quatro assistentes técnicas e três estagiários.

          Em Portugal, os rastreios com maior adesão são o do cancro da mama, o cancro do colo do útero e o cancro do colo retal.

         Apesar de ser mais comum a ida ao Centro de Saúde numa idade mais avançada, essa mentalidade está a mudar. Hoje sabemos que é fundamental fazermos exames de rotina em qualquer idade para evitar doenças mais graves.




Constança Figueiredo
Mariana Martins
Ana Margarida

  



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Aula prática na Tamargueira





As professoras de Química Aplicada e de Tecnologia Química do curso profissional de Técnico de Análise Laboratorial, do 3º ano de formação, dinamizaram uma aula na praia da Tamargueira.

O objetivo era promover o contacto com um ecossistema marinho e a recolha dos vários tipos de algas que existem nesse ecossistema.

 A aula realizou-se numa bela manhã de sol, estava baixa-mar e o mar muito calmo, nas rochas encontravam-se vários tipos de algas e outros habitantes, o sol brilhava e os alunos estavam admirados com tanta diversidade de seres vivos.

O entusiasmo e empenho dos alunos foram enormes. Foi uma aula magnífica.