Não posso estar assim
Saber que eras
O que queria
Entre os amigos,
Eras quem me entendia
Saber que entre eles
Eu te escolhia!
Poder-te dizer não, estar sozinho
Querer saber que sim
Para estar contigo.
Saber estar noutro lugar
Querer esquecer a dor
Que me faz soar
Saber que ele está no ar,
Querer sentir o teu fogo
Que não se apaga
E só eu to poder apagar
E nunca me queixar
Nunca estar sozinha
No meu cantinho!
Saber que eras
O que queria
Entre os amigos,
Eras quem me entendia
Saber que entre eles
Eu te escolhia!
Poder-te dizer não, estar sozinho
Querer saber que sim
Para estar contigo.
Saber estar noutro lugar
Querer esquecer a dor
Que me faz soar
Saber que ele está no ar,
Querer sentir o teu fogo
Que não se apaga
E só eu to poder apagar
E nunca me queixar
Nunca estar sozinha
No meu cantinho!
Rita Mendes, nº5, 10ºA
ESTRANHO…
Diferente, estranho é assim que te caracterizo
Inteligente e massacrado pela vida
Por maus caminhos foste
Mas só os bons me fazes lembrar
Por ti chorei
Por ti me sacrifiquei
Tudo mudou em pouco espaço de tempo
Nem acredito que és tu
Não sei já quem és
Só vejo o que não sinto
Quando olho para ti
Sei que não passas de apenas uma mera ilusão
De uma pessoa que eu idealizei
E que nem sequer és tu
É apenas o meu pensamento
E quando me aproximo
Não sinto nada, apenas ignorância
Mas preocupo-me contigo
Faço tudo para que mudes para melhor
Quero te ajudar mas sou sempre impedida
Não gosto dos obstáculos que me põem nesta vida
Acabo sempre por não fazer nada
E andar perdida nos meus pensamentos
Que a nenhum lugar me levam
Tenho de agir…
Já agi várias vezes
Mas sinto que há rejeição
Onde é que eu errei?
Onde é que eu falhei?
Quais foram as acções que eu concretizei que te fizeram pensar que eu era diferente?
És desinteressante mas … isso é estranho
Porque eu me hei-de interessar
Por alguém desinteressante?
Andreia Santos n.º8 10ºA
Guerra
Rostos lívidos, impregnados
Corpos estáticos de dor.
Cegos pelo desespero,
Gemem amargamente
As atrocidades da guerra
E silenciam inocentes
Se da carne dos vencidos
Untam de cinzas a Terra.
Os homens estão loucos
E louca está a sua Pátria
Porque nesses sonhos poucos
Ainda ninguém ergueu as tréguas.
Joana Carolina Alves, nº17, 10ºA
Lembrar
Naquele dia lembrei-me,
Este lugar tão belo,
Onde tudo é tão profundo
Pensei em abrir a janela
Para não perder nada,
Mas ao ver tanta miséria
Fiquei de veras chocada
Tentei apagar essa imagem da minha memória
Mas sempre que me lembrava
Só pensava naquela história,
Não sabia como era possível
Viver assim no mundo,
Apenas queria não me lembrar
Daquilo, segundo após segundo
Lembrei-me em destruir a janela
Mas aí estava o problema,
Bastava consertá-la
E lembrar-me deste poema
Para nunca me esquecer dela!
Alexandra Jesus, Nº1- 10ºA
Aquela manhã
Naquela linda manhã
Já o sol irradiava
Os belos campos verdejantes
E os olhos pequeninos
Seus cabelos encaracolados
Baloiçavam ao som do vento
Seu rosto estava pálido
Como um lápis cinzento
Um dia acordei:
A menina já lá não estava
Meu coração saltitava
Não sabia o que fazer.
Vi que não estava a sonhar
Tudo era realidade
Quis sair deste pesadelo
Mas não consegui
Desde então, nunca mais a vi.
Minha alma ficou sem rumo
Por ter perdido este anjinho
Um dia irei encontrá-lo
E oferecer-lhe muito carinho.
Ana Azul Nº7 10ºA
Há campos verdes e brilhantes
Casas amplas e airosas
E um forte perfume a rosas
Crianças jogam á bola e saltam alegremente
Os adultos, sem pressa, vivem livremente
O tempo é silencioso e o dia é iluminado
Na minha terra
À noite há luar e um céu estrelado
Na minha terra, há terra, há ruas
Há campos verdes e brilhantes
Casas amplas e airosas
E um forte perfume a rosas
Crianças jogam á bola e saltam alegremente
Os adultos, sem pressa, vivem livremente
O tempo é silencioso e o dia é iluminado
Na minha terra
À noite há luar e um céu estrelado
Eu...
Completamente sem inspiração
Procuro no céu, no mar, na emoção...
Procurando a sua voz
Tranco-me no quarto.
Letras, danças, músicas eu procuro
Todas as ideias eu descarto
Que momento tão obscuro!
Gosto de complicar
Gosto de contrariar
Sem concentração
Procuro a minha fonte de inspiração
Não quero estar só
Neste mundo adverso
Fugir da monotonia
Viver com alegria
Sara Teixeira 10º B
Talvez…
Talvez um dia possas entender
Que não é fácil esquecer,
Que não é fácil escrever.
Talvez um dia consigas perceber
Que o que estou a escrever
Não é fruto do meu saber
Mas sim do sofrer.
Talvez um dia vás recordar
O significado de amar
E também de lutar.
Talvez um dia saberás
Porque te estou a escrever
Não é por coisas más
Mas por estar a crescer.
Talvez um dia venhas a saber
Que me fizeste crescer
Mesmo sem ser por crer
E que no final o teu amor
Transformou-se na minha dor.
Talvez um dia se me apetecer,
Voltarei a escrever
Não para te mostrar
Mas para me recordar
Do que era amar
Naquele amanhecer.
Inês Lopes nº16 10ºA
Por vezes dou comigo a sonhar
Sonhos sem história, sem ambições,
Sem enredo, sem preocupações
Cujo tempo e espaço são indefinidos,
Sonhos onde a protagonista sou eu
Sonhos sem futuro…
No meu sonho,
Nunca me magoo
A paz predomina
As crianças são felizes
A guerra termina
E todos somos capazes.
Sonhar faz-me sentir viva,
Capaz de ser feliz,
Faz-me libertar de todos os meus medos
Sonhar faz-me ser livre,
Capaz de voar
Deixa-me criar as minhas próprias regras…
No meu sonho
Tu nunca me deixas
O sofrimento não existe
Tudo é perfeito
O nosso amor não resiste
E tu adormeces onde me deito.
Mas hoje não!
Hoje foi diferente,
Sonhei e chorei, caí e sofri
Hoje não consegui voar
Já não estavas a meu lado
Hoje não acordei.
Ana Maria Fernandes Caiano, Nº:4 Turma:10º A
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