O Projeto Saber
Português concluiu as suas atividades deste ano letivo com chave de ouro: o
Dia do Vinho.
Dando continuidade à iniciativa do ano anterior, o Projeto voltou a juntar a literatura à
celebração de Baco, o deus do vinho, adaptação romana do deus grego Dioniso,
também deus do teatro e da festa. Desta vez, o mote foi dado por Miguel Torga,
o poeta de Trás-os-Montes, cantor daquela terra de xisto, “terra grossa,
fragosa, bravia (…) Não se vê por que maneira este solo é capaz de dar pão e
vinho. Mas dá.” Pois dá. E é um vinho maravilhoso, como o puderam comprovar os
vinte e cinco participantes no opíparo almoço da Quinta do Crasto.
Vimos, ainda de manhã, a terra do poeta, S. Martinho de Anta,
com o “Negrilho”, a casa, o túmulo adornado pela torga. Visitámos o castro de
Sabrosa, na extremidade oriental da Serra do Criveiro, com as suas ruínas
imponentes. E depois, fomos para a Quinta. Uma área de 130 hectares, estendendo-se
desde o leito do rio até cerca dos 600 metros de altitude, na margem direita do
Douro, entre a Régua e o Pinhão.
O regresso fez-se ao entardecer, com uma luz doirada
derramando-se pelas encostas do Douro, “Um mundo!”.
E era o dia 7 de junho do ano da graça de 2014.
As coordenadoras,
Silvéria Ramos e Teresa Seco
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