quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Prova de Orientação


Prova de Orientação - 25 de fev. 2015


A Escola Secundária c/ 3º CEB de Cristina Torres organizou no dia 25 de fevereiro uma Prova de Orientação nas imediações da Lagoa da Vela. Esta prova contou com a colaboração da secção de Orientação do Ginásio Clube Figueirense. Estiveram presentes 200 alunos de todos os anos de escolaridade. Classificação: No ensino básico a equipa vencedora foi “Mambo Team”, constituída pelos alunos João Nascimento, João Gomes e Ricardo Zambujo do 9ºC No ensino secundário ganhou o 11F, constituída pelos alunos Pedro Domingues, Telmo Azenha e Tiago Pires do 11ºF.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Exposição de História sobre os "Direitos Humanos"

A vitrine da Sala 23 A teve patente uma mini-exposição de Históra sobre os Direito Humanos.


A Biblioteca Escolar lembrou o Dia dos Namorados

A Biblioteca Escolar lembrou o Dia dos namorados com uma visita ao JI de Santana com a sua atividade "Leituras Animadas" e na Escola Cristina Torres o "Livro do Mês" foi A Matemática do Amor e foi difundida uma lista com literatura infanto-juvenil sobre o amor e os afetos.
Vitrine da BE com livros sobre o amor



Lista de lisvros infanto-juvenis sobre o amor e os afetos

Livro do Mês: "A Matemática do Amor"



O Cupido do Amor na nossa Escola

O "Cupido do Amor" entrou, novamente em ação no dia dos namorados. Distribuiram-se cartas de amor.
Já é uma tradição.
Tivémos  a sua visita na Biblioteca Escolar ...




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Apreciação crítica do filme “Os Maias – cenas da vida romântica” de João Botelho



No âmbito da disciplina de Português, vimos o filme “Os Maias – cenas da vida romântica” do realizador João Botelho.
Este filme é baseado integralmente no romance de Eça de Queirós, que retrata a história de três gerações da família Maia.
Esta obra dá a conhecer uma ligação incestuosa entre Carlos da Maia e Maria Eduarda. Este romance terminou com Maria Eduarda a partir para o estrangeiro e Carlos da Maia a fazer uma viagem pelo mundo. Regressou a Lisboa passados dez anos, onde se reencontrou com o seu velho amigo Ega.
Os aspetos de que mais gostei do filme foram: a personagem João da Ega, desempenhada pelo ator Pedro Inês. João da Ega era um boémio, intelectual, excêntrico, exagerado, de certa forma caricatural e incapaz de concluir o que quer que fosse. Também gostei da personagem Carlos da Maia, desempenhada pelo ator Graciano Dias. Carlos era culto, bem educado, corajoso, frontal e generoso.
Por fim, também gostei do facto de existir um narrador que lê na íntegra algumas passagens do texto e que incorpora alguma riqueza literária.
O aspeto de que menos gostei foi a inexistência de exteriores, ou seja, os cenários eram pintados substituíam os locais – o Douro, o Chiado, ... Tudo isto originou um filme bastante teatral.
 A meu ver, o visionamento deste filme foi bastante importante e enriquecedora porque nos permitiu per uma percepção e abordagem diferentes e originais dos acontecimentos e do enredo da tão famosa obra de Eça de Queirós, “Os Maias”.

5 de fevereiro
Inês Figueiredo, nº 14, 11º E



Apreciação crítica do filme “Os Maias – episódios da vida romântica” de João Botelho

No dia 30 de janeiro tive a oportunidade de assistir ao filme “Os Maias” do realizador João Botelho, que adaptou o conceituado romance de Eça de Queirós, também assim intitulado.
Primeiro, é importante realçar que este realizador português teve um grande desafio com este filme porque acaba sempre por ser, ou quase sempre, ingrata a tarefa de adaptar romances de renome ao cinema. E uma obra com a grandiosidade e riqueza d’”Os Maias” é, por ventura, o maior feito da sua carreira enquanto realizador.
E a verdade é que o seu trabalho se revelou, na minha opinião, interessante e proveitoso. A intriga amorosa tem um papel central no filme e confere-lhe dinamismo e objetividade à medida que capta a atenção do público. Aliás, a diversidade de episódios do livro não permitiria outra abordagem porque o filme tornar-se-ia confuso e pouco apelativo caso o realizador resolvesse incluir todos os pormenores realistas de Eça de Queirós.
Todavia, apesar da objetividade geral, João Botelho acabou por cometer diversos erros com a inclusão de alguns episódios pois alguns apareceram fora do contexto, como quando o Eusebiozinho se vestiu de anjo. Outros foram mal abordados, como aconteceu com o episódio do “Hotel Central”, que pecou pela sua curta duração; ou o episódio da “Corrida de cavalos” que apareceu completamente desvirtuado. Mas os acontecimentos do livro não foram deturpados, apenas encurtados.
Destaco pela positiva o episódio do “Sarau”, que contou com uma bela representação de Pedro Lacerda no papel de Tomás de Alencar.
Na minha opinião, os atores foram, de uma forma geral, bastante competentes. Destacaria a prestação sóbria de João Perry enquanto Afonso da Maia e o caráter que Pedro Inês conseguiu incutir ao grande João da Ega.
Em suma, trata-se de um filme bastante fidedigno por não ter deturpado qualquer acontecimento e que relata bastante bem a intriga amorosa presente no romance de Eça de Queirós.
Porém, não substitui a leitura integral do nosso talentoso Eça de Queirós!

Rui Pedro Malafaia Salgueiro Ferreira, nº 27, 11º D
9 de fevereiro de 2015



O filme "Os Maias - Cenas da Vida Romântica", uma adaptação da obra de Eça de Queiroz, constitui um marco importante para a literatura, para o cinema e para a sociedade portuguesa, apesar de vários aspetos negativos.
Em primeiro lugar, a utilização de cenários (pinturas a óleo) para o filme, em vez de espaços exteriores, não foi bem conseguida. Ainda que tenha sido uma opção estética e mais barata, o filme ganharia muito mais ao ter sido realizado no exterior, em regiões como o Douro e Lisboa, de enorme beleza.
Em segundo lugar, o filme carece de ação e emoção dramática. Nota-se, assim, a falta de cenas fortes, que captem a atenção do público. Para além disso, a interpretação de alguns atores e, muitas vezes, a captação da imagem revelam uma interpretação teatral, não de cinema.
Em terceiro lugar, houve alguns cortes no filme, o que foi, sem dúvida, evidente, pois tornou-se difícil de acompanhar certos momentos da obra. Apesar de ser a versão curta do filme, a verdade é que este facto poderia ter sido menos notório.
No entanto, há, de facto, aspetos positivos a destacar. A maioria dos atores teve uma excelente interpretação e conseguiu aproximar-se das personagens da obra. A fidelidade ao texto original é também um ponto positivo a acrescentar. A presença de um narrador, que, ao longo do filme, lia diversas passagens da narrativa, incorpora bastante riqueza literária ao mesmo, já que a obra fala por si.
Assim, este filme é deveras importante, na medida em que evidencia a obra queirosiana, muito apreciada pela sociedade. A adesão ao filme (não só da população em geral, mas também de alunos) é, então, compreensível.


Edna Boliqueime, n912,119E
5 de fevereiro de 2015


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Poetas do século XX - Trabalho de Alunos de Literatura Portuguesa


 

Podia falar de Jorge de Sena, ou de Alexandre O’Neill, ou até mesmo de António Ramos Rosa, mas, de facto, nenhum poeta do século XX (ou de qualquer século) é tão majestoso como Fernando Pessoa. Se há algo de que me orgulho em Portugal é de termos tido um homem assim tão genial a andar pelas ruas de Lisboa e a frequentar o seu café preferido.

O rigor de cada palavra e a profundidade de cada significado em todos os versos mostra o grande homem por trás de cada poema.

Porque, de facto, “tudo vale a pena se a alma não é pequena” e para ler a poesia de Fernando Pessoa é preciso uma grande alma.

INTERVALO

Quem te disse ao ouvido esse segredo

Que raras deusas têm escutado —

Aquele amor cheio de crença e medo

Que é verdadeiro só se é segredado?...

Quem to disse tão cedo?

 

Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.

Não foi um outro, porque o não sabia.

Mas quem roçou da testa teu cabelo

E te disse ao ouvido o que sentia?

Seria alguém, seria?

 

Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei?

Foi só qualquer ciúme meu de ti

Que o supôs dito, porque o não direi,

Que o supôs feito, porque o só fingi

Em sonhos que nem sei?

 

Seja o que for, quem foi que levemente,

A teu ouvido vagamente atento,

Te falou desse amor em mim presente

Mas que não passa do meu pensamento

Que anseia e que não sente?

 

Foi um desejo que, sem corpo ou boca,

A teus ouvidos de eu sonhar-te disse

A frase eterna, imerecida e louca —

A que as deusas esperam da ledice

Com que o Olimpo se apouca.

 

Cláudia Esteves, 11º E

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A Biblioteca da Escola Cristina Torres visitou o JI de Santana em vésperas de S. Valentim


Dia de S. Valentim no JI de Santana



A Biblioteca da Escola Cristina Torres visitou o JI de Santana, tendo levado até aos mais pequenos a sua atividade "Leituras Animadas". Uma vez que se aproxima o Dia de S. Valentim, toda a dinâmica de leitura versou o tema do amor, da amizade e dos afetos. A surpresa e a curiosidade  estapavam-se nos olhos brilhantes das crianças enquanto ouviam a leitura das estórias infantis sobre o amor "O Sapo Apaixonado"  e "Uma estranha dor de barriga". E a animação quando num grande coração cheio de pequenos corações em forma de moldura foram colocadas as fotos dos alunos, educadoras e assistentes?! Para não falar dos desenhos alusivos ao tema que os alunos coloriram com empenho! Já no recreio, as crianças, dispostas em roda, cantaram em coro e cada uma ofereceu ao melhor amigo um presentinho. Que animação! No fim, visivelmente felizes e gratas, distribuíram abraços às professoras visitantes.
A Biblioteca Escolar agradece o apoio da educadora Margarida Matos, que se prontificou a acompanhar a professora bibliotecária, Isabel Sousa. Também agradecemos a gentileza com que nos receberem no JI de Santana.
Foi uma manhã muito bonita. Até qualquer dia!

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Texto feito a partir do verso de Vitorino Nemésio, «Eu gostava de ter um alto destino de poeta (…)», do poema “O Bicho Harmonioso” Eu gostava de ter um alto destino de jogador de futebol.

Percorrer o mundo, ganhar muito dinheiro a fazer aquilo de que gosto. Ter uma família enorme, poder dar-lhes tudo do melhor, para além de amor e carinho. Ajudar os mais pobres, o país ter orgulho em mim, as pessoas por todos os lugares verem-me como um dos melhores. Mas há muito mais para além disto. A sensação de entrar dentro de campo, com sessenta mil pessoas a gritarem o meu nome, ouvir cânticos das claques, aquele ambiente festivo que, no fundo, é o que o futebol tem de melhor. A sensação de poder defender um penálti num grande jogo. Poder ser um exemplo de trabalho e humildade para os mais novos. Já nestes clubes pequenos onde eu jogo é uma sensação fantástica ouvir todos a dizerem que tenho futuro e que sou um grande guarda-redes. Cresci nos campos de relvado, desde miúdo que tenho este fascínio pelos campos de futebol e pelo trabalho de equipa. Por alguma razão o futebol é o desporto rei de todos os desportos, ele desperta sensações tanto aos que o veem como aos que o jogam. É difícil perceber isto quando nunca se jogou, pode até parecer estúpido quando há tantas outras coisas com que nos devemos preocupar. Por vezes paro, olho para o mundo de outra maneira e vejo o mal que existe nele, a violência, a fome, as crueldades que por vezes vemos nos média e percebo que o futebol não é o mais importante, nunca será. Simplesmente, gostava de seguir essa carreira. Mas se não puder seguir este caminho, terei de optar por outro, por outra coisa de que goste, mas em que me sinta igualmente bem. 

Fábio Fernandes, 11ºE


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Os vencedores do Concurso Nacional de Leitura no site do Plano Nacional de Leitura

Os nossos alunos vencedores do Concurso Nacional de Leitura já constam numa lista no site do Plano Nacional de Leitura.
Eis a página:


Estes alunos estão apurados para o CNL - Fase Distrital.
A Biblioteca Escolar irá divulgar novas informações, logo que possível.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

LEITURA E IDEOLOGIA REPUBLICANA: ESCOLAS E BIBLIOTECAS POPULARES NA FIGUEIRA DA FOZ (1900-1910), de Maria Isabel Sousa.



A nossa professora bibliotecária, a Dra. Maria Isabel Sousa, apresentou à comunidade, no passado dia 31 de janeiro, o seu livro Leitura e Ideologia Republicana: escolas e bibliotecas populares na Figueira da Foz (1900-1910).
A sessão decorreu na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz e contou com a presença do Exmo. Sr. Vereador Dr. António Tavares, que fez a apresentação da obra, e de ilustres convidados, entre os quais vários deputados municipais e o Diretor do Agrupamento de Escolas Figueira Norte (AEFN).
A autora procedeu a uma pesquisa histórica minuciosa e a uma análise detalhada sobre as bibliotecas populares da Figueira da Foz, fruto do labor cultural de destacados republicanos no último decénio anterior à queda da Monarquia.
A obra que agora veio a lume é a adaptação da sua dissertação de Mestrado em Ciências de Educação - Especialização em Bibliotecas Escolares.
O trabalho assenta numa matriz geográfica e histórica da cidade da Figueira da Foz, no início do séc. XX, assim como nas suas freguesias limítrofes mais influentes: Tavarede e Buarcos. O objeto de estudo prende-se com a emergência e difusão do ideário republicano junto das populações, assim como a defesa intransigente da ideia do alargamento da instrução a um público cada vez mais vasto. Como pano de fundo desenvolveu-se uma ação de combate ao maior flagelo cultural do país à época: o analfabetismo quase generalizado, através da criação de escolas e bibliotecas populares em associações recreativas, de classe, mutualistas e outras. 
“Um estimável contributo da autora para a nossa identidade coletiva” - do prefácio de António Tavares.

Esta obra está disponível para consulta nas bibliotecas escolares do AEFN e na Biblioteca Municipal, onde também pode ser adquirida. 

Turmas do 12º ano visitam o Palácio Nacional de Mafra



No dia 26 do mês passado as turmas do 12º ano da Escola Secundária de Cristina Torres visitaram o Palácio de Mafra, situado no concelho de Mafra, em Lisboa.
Esta visita realizou-se no âmbito do programa da disciplina de Português que inclui a leitura e análise do livro Memorial do Convento, de José Saramago, e que se relaciona com o monumento visitado.
De manhã, os alunos assistiram a uma visita guiada que começou no exterior do edifício, em frente à fachada, e se prolongou pela galilé, pela Basílica de Nossa Senhora e de Santo António de Mafra, pelo palácio e as suas respetivas salas, nomeadamente os aposentos do rei e da rainha, situados no torreão norte e no torreão sul, respetivamente. A visita terminou com a passagem pelo convento e pela biblioteca.
Ao longo da visita, o guia mencionou os estilos arquitetónicos dominantes do monumento, o seu arquiteto, o início e o fim da sua construção, a função inicial do convento e do palácio, a história do monumento e das diversas salas e ainda fez referência ao Memorial do Convento, enquadrando-o com o monumento e referindo aspetos históricos, nomeadamente o rei que o mandou construir, o motivo da sua construção e também vários incidentes que ocorreram durante a construção do monumento e que Saramago retrata no seu livro.

À tarde, após um piquenique no Jardim do Cerco, os alunos assistiram a uma representação teatral no palácio, baseada na história do Memorial do Convento. Assim que esta terminou os alunos e respetivos professores regressaram para a Figueira da Foz.