sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Billy Eliot - Opinião dos nossos alunos sobre o filme

No âmbito do Projecto de Educação Sexual, os alunos do 11º D assistiram, no dia 13 de Janeiro, ao visionamento do filme Billy Elliot, seguido de um debate. Neste debate, estiveram presentes, para além da professora de Inglês, Dra. Isabel Fraga, que passou o filme, o professor de Educação Física, Dr. Rui Loureiro, e a directora de turma, Dra. Paula Matos.
A partir da reflexão, foram redigidos dois relatórios, elaborados, respectivamente, por um aluno e uma aluna da turma, que a seguir se transcrevem.

A opção de Billy não foi fácil de assumir devido à pressão da família, a uma sociedade preconceituosa e a um governo conservador. Ao assumir a sua opção pelo ballet em detrimento do boxe, Billy teve de enfrentar obstáculos como a família e a sociedade.
A reacção inicial do pai e do irmão face à sua opção de vida era previsível. A rejeição da família pode ser explicada, quer por factores externos, como a mentalidade predominante, quer por factores internos, pois já o seu avô tinha sido praticante de boxe e isso funcionava como uma ligação entre o avô, já falecido, o pai, o irmão e Billy. A mudança de comportamento do pai de Billy deve-se às capacidades do filho, à sua persistência e à melhoria das condições de vida que lhe eram oferecidas, se seguisse a profissão de bailarino. Se este jovem fosse homossexual, muito provavelmente a sua carreira não tinha chegado onde chegou, pois o apoio do pai não teria sido o mesmo e não iria ser levado a sério. Outro aspecto interessante do filme é que nos permite questionar a própria noção de masculinidade. O pai de Billy que representa a figura do “macho” vê esta sua imagem posta em causa, quando decide quebrar o piquete de greve, ele que tinha sido um dos maiores impulsionadores da contestação. No entanto, se tivermos em conta os motivos que o fizeram regressar ao trabalho, podemos considerá-lo como mais corajoso que qualquer outro seu colega laboral.
Existem desportos direccionados para homens e para mulheres. Não quer dizer que um homem não possa participar num desporto direccionado para mulheres ou vice-versa, quer apenas dizer que estes se adaptam melhor às características de determinado sexo. Devemos, portanto, seguir os nossos sonhos, independentemente da opinião dos outros.

                                                               Joana Soqueiro, nº15,11ºD

Billy Eliot - Um filme em análise


A opção de Billy Elliot não foi fácil de assumir, pois existia demasiada pressão e preconceito por parte da família, o que era agravado pela época difícil que estavam a viver.
Como tal, e enquanto obstáculos, Billy teve de enfrentar uma família condicionada por uma mentalidade fechada, reflexo da própria mentalidade da sociedade vigente.
A reacção inicial do pai e do irmão é compreensível atendendo à época vivida e à sociedade na qual estavam inseridos; isto pelo facto de Billy não ter optado pelo boxe, desporto tradicional na família.
Ao longo do filme, o comportamento do pai foi-se alterando, porque este se apercebeu do verdadeiro potencial do filho. Outro factor foi a possibilidade de o filho melhorar a sua vida, caso fosse à audição.
Se a orientação de Billy fosse homossexual, ele não teria chegado onde chegou, pois existia um enorme tabu face ao tema da homossexualidade, naquele tempo.
Não existe exclusividade em determinados desportos, profissões ou comportamentos para homens ou mulheres.
Devemos seguir os nossos sonhos independentemente da opinião dos outros. Também devíamos ir mais além para conquistarmos os nossos sonhos e não para agradar aos outros.

                                                                            Pedro Barbosa, nº 21, 11º D

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