A turma de Literatura Portuguesa 1 esteve a aprender como se faz um soneto, numa aula dada pela aluna Maria Andreia, nº 21. Desse trabalho resultou uma produção colectiva com alguma graça, sobretudo se soubermos que cada estrofe foi feita sem sequência, isto é, cada grupo produziu uma estrofe desconhecendo as restantes. O tema dado foi a Adolescência. Se repararem, verificam que nem todos os versos são decassílabos… talvez para a próxima.
SER ADOLESCENTE
Ai que infeliz é o meu calvário!
Olhar no espelho esta minha face,
Ter de agir constantemente com classe
E enfrentar esta idade do armário.
Eu vejo olhares indiferentes,
Muitos sorrisos largos e vazios
Todos os cantos parecem vazios
Mas salvam-me os teus olhares ardentes.
Se aquilo que queres é o meu amor,
Farás com que me apaixone por ti
Mostrando-me que vais dar-me valor.
Parece que tudo está contra mim,
Quero tudo, mas não quero nada
Só tenho medo, medo do meu fim!
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