quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Camões continua a inspirar os nossos alunos


Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.

A menina Leonor
Anda sempre atarefada
Mas tal como uma flor
Está sempre animada!

Não tem bem a certeza
Onde deixou os chinelos,
Mas com a sua riqueza
Comprará uns mais belos…

A água à fonte vai buscar,
Pois tem um pote cheio de cor.
Com o desejo de encontrar,
O seu grande amor!!

Ao ver passar um garoto
Leonor fica distraída,
Mas só tem um pouco
Para ficar entretida.

Leonor desajeitada
Deixa cair o pote,
E fica envergonhada
À espera que ninguém note.

10ºA nº1, Alexandra Jesus



Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura

Seus caracóis doirados
Que pelo vento são levados
Mostram em sua certeza
O quanto ela tem de pureza;
Em sua tamanha ternura
Vai fermos da e não segura.

Olhos doces como o mel,
Janelas da sua alma
Cantarolando vai para a fonte
Leonor suave e calma

Vai encantando todo o céu
Com traços de ingenuidade
Mas, por debaixo desse véu,
Esconde-se a verdadeira realidade!

Seu segredo está bem guardado
Não se deixa enganar
Será algum namorado
Que a Leonor vai encontrar?
Não quer, não pode, não deve contar!

Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.
10ºA, nº25, Sofia Santos



Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.

Lá vai ela no caminho
Mais bela não deve haver
Todos olham para ela
Muitos gostavam de a ter

Vai Leonor descalça
E segura não tem certeza
As flores ao vê-la passar
Abrem com a sua beleza

Na cabeça leva o pote
E testo nas mãos de ouro
Os rapazes ao vê-la passar
Dizem que estão vendo um tesouro

Esperando na fonte
À espera nalgum recanto
Desejava um grande amor
Era para ela um encanto

Tanto tempo esperando na fonte
E não encontrou ninguém para amar
Sai da fonte chorando
Mas confiante que o seu amor vai chegar

10ºA, nº19, Kevin Figueiredo



Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura,
Vai fermosa e não segura.

Os riachos correm lentamente,
Por aquelas montanhas nevadas,
Caminha solenemente,
Deixando pegadas marcadas.
Na bela neve pura,
Vai fermosa e não segura.

Na cabeça leva um cântaro,
Aos ombros, um xaile antigo,
No seu ventre uma criança,
Que nascerá sem perigo.

Fica espantada a olhar,
Os belos campos verdejantes,
Seus olhos são diamantes
Como o azul do mar.
É bonita e graciosa,
Mostra doçura e ternura,
Vai fermosa e não segura.

10ºA, nº7, Ana Sofia Azul




Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.

Na mão leva um pote
Para com água encher,
No caminho vê um coite
O que a deixa a tremer.
Vai fermosa e não segura.

Na fonte vê um rapaz
Lindo de morrer
Com um suspiro de amor
Vai a gritar para o conhecer
Vai fermosa e não segura.

Seguida pelo rapaz
Leonor fica envergonhada,
Correndo assim desvairada
Vai fermosa e não segura.

10ºA, nº10, Catarina Belchior

Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.


Leva no pote a água
límpida e transparente
prateada e reluzente
p'rá sede saciar
àqueles que, a trabalhar,
mostraram asua bravura
Vai fermosa e não segura.

Posto no horizonte
está o seu olhar distante
tão azul e brilhante,
carinhoso e jovial
como a paisagem rural
que a seus olhos se afigura
Vai fermosa e não segura.

Marta Monteiro, 10º B



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