Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.
A menina Leonor
Anda sempre atarefada
Mas tal como uma flor
Está sempre animada!
Não tem bem a certeza
Onde deixou os chinelos,
Mas com a sua riqueza
Comprará uns mais belos…
A água à fonte vai buscar,
Pois tem um pote cheio de cor.
Com o desejo de encontrar,
O seu grande amor!!
Ao ver passar um garoto
Leonor fica distraída,
Mas só tem um pouco
Para ficar entretida.
Leonor desajeitada
Deixa cair o pote,
E fica envergonhada
À espera que ninguém note.
10ºA nº1, Alexandra Jesus
Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura
Seus caracóis doirados
Que pelo vento são levados
Mostram em sua certeza
O quanto ela tem de pureza;
Em sua tamanha ternura
Vai fermos da e não segura.
Olhos doces como o mel,
Janelas da sua alma
Cantarolando vai para a fonte
Leonor suave e calma
Vai encantando todo o céu
Com traços de ingenuidade
Mas, por debaixo desse véu,
Esconde-se a verdadeira realidade!
Seu segredo está bem guardado
Não se deixa enganar
Será algum namorado
Que a Leonor vai encontrar?
Não quer, não pode, não deve contar!
Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.
10ºA, nº25, Sofia Santos
Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.
Lá vai ela no caminho
Mais bela não deve haver
Todos olham para ela
Muitos gostavam de a ter
Vai Leonor descalça
E segura não tem certeza
As flores ao vê-la passar
Abrem com a sua beleza
Na cabeça leva o pote
E testo nas mãos de ouro
Os rapazes ao vê-la passar
Dizem que estão vendo um tesouro
Esperando na fonte
À espera nalgum recanto
Desejava um grande amor
Era para ela um encanto
Tanto tempo esperando na fonte
E não encontrou ninguém para amar
Sai da fonte chorando
Mas confiante que o seu amor vai chegar
10ºA, nº19, Kevin Figueiredo
Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura,
Vai fermosa e não segura.
Os riachos correm lentamente,
Por aquelas montanhas nevadas,
Caminha solenemente,
Deixando pegadas marcadas.
Na bela neve pura,
Vai fermosa e não segura.
Na cabeça leva um cântaro,
Aos ombros, um xaile antigo,
No seu ventre uma criança,
Que nascerá sem perigo.
Fica espantada a olhar,
Os belos campos verdejantes,
Seus olhos são diamantes
Como o azul do mar.
É bonita e graciosa,
Mostra doçura e ternura,
Vai fermosa e não segura.
10ºA, nº7, Ana Sofia Azul
Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.
Na mão leva um pote
Para com água encher,
No caminho vê um coite
O que a deixa a tremer.
Vai fermosa e não segura.
Na fonte vê um rapaz
Lindo de morrer
Com um suspiro de amor
Vai a gritar para o conhecer
Vai fermosa e não segura.
Seguida pelo rapaz
Leonor fica envergonhada,
Correndo assim desvairada
Vai fermosa e não segura.
10ºA, nº10, Catarina Belchior
Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai fermosa e não segura.
Leva no pote a água
límpida e transparente
prateada e reluzente
p'rá sede saciar
àqueles que, a trabalhar,
mostraram asua bravura
Vai fermosa e não segura.
Posto no horizonte
está o seu olhar distante
tão azul e brilhante,
carinhoso e jovial
como a paisagem rural
que a seus olhos se afigura
Vai fermosa e não segura.
Leva no pote a água
límpida e transparente
prateada e reluzente
p'rá sede saciar
àqueles que, a trabalhar,
mostraram asua bravura
Vai fermosa e não segura.
Posto no horizonte
está o seu olhar distante
tão azul e brilhante,
carinhoso e jovial
como a paisagem rural
que a seus olhos se afigura
Vai fermosa e não segura.
Marta Monteiro, 10º B
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